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CONTRIBUA

Dízimo, bênção de Deus.

 

DÍZIMO E OFERTAS

 

Introdução.

Dízimo significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através

de taxa ou imposto, normalmente para ajudar organizações religiosas

judaicas e algumas denominações cristãs. Apesar de atualmente estar

associada à religião, muitos reis na Antiguidade exigiam o dízimo de seus

povos.

A bênção é um ato de louvor, de gratidão, da plenitude da graça de Deus

e sinal do amor pleno do Pai para com seus filhos. Reconhecemos de

coração o que recebemos d'Ele livremente.

O povo pede a bênção e Deus derrama a sua graça! Tudo é de Deus!

O dízimo é uma bênção na vida daquele que aprendeu a se abrir para

a doação, dar com alegria, crê na força da proclamação da Palavra, tem fé

na Trindade Santa e por isso apresenta sua vida como oferta viva ao

Senhor e sabe o valor que tem ofertar o dízimo na casa de Deus. Na Bíblia, o dízimo é tratado como um ato de Fé e Fidelidade à Deus.

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude; o mundo e aqueles que nele habitam" (Sl 24.1).


MORDOMIA CRISTÃ
Há uma grande diferença entre POSSE e MORDOMIA: Deus é o possuidor de todas as coisas (Gn 14.19-22; Sl 24.1; 50.1-12; 68.19; 89.11; Ag 2.8). Enquanto Mordomia implica que não somos donos; somos apenas mordomos responsáveis que devem prestar contas (Mt 25.14-30; Lc 19.11-26). Temos diferentes relações entre dono-mordomo:

a) Vida, o que recebemos (Gn 1.27-28; At 17.25; Tg 1.17).

b) Tempo, o que nos foi outorgado (Pv 24.30-34); Sl 90:12).

c) Talentos, o que nos foi dado para usar (Mt 25.14-30).

d) Possessões, o que nos é confiado (Mt 6.19-21; Co 3.1- 2).

e) Finanças, o que ganhamos com o nosso trabalho (I Co 16.1-2).

Para sermos um bom mordomo são necessários os requisitos:
a) Fidelidade (I Co 4.1-2).

b) Disposição a receber ensino (Sl 27.11).

c) Desejo de servir as pessoas (Rm 12.10-13).

d) Um coração de servo (Gl 5.13).

e) Disposição para dar (Lc 6.38).

AS FINANÇAS
A questão financeira tem um tratamento bíblico bastante sério:
a) Os Evangelho contém mais advertências contra o dinheiro e seu mau uso do que contra qualquer outro assunto.

b) Um em cada seis versículos do N.T. faz alguma referência ao dinheiro.

c) Quase a metade das parábolas de Jesus tem alguma referência a dinheiro, especialmente advertência contra a cobiça.

d) Judas vendeu Cristo por dinheiro, que nunca chegou a usá-lo.

e) Satanás na cena da glória da igreja primitiva através do dinheiro, quando se vivia um ambiente de doação (At 5:1-10).

f) O pecado de "Simonia" refere-se a dinheiro e a tentar comprar os dons de Deus com ele
(At 8:14-24).

g) Riqueza e tradição (Ap 13:16-18), são palavras ligadas ao poder de comprar e vender. Em si o dinheiro não é mau. É o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males (I Tm 6.7- 10).

DÍZIMOS E OFERTAS
As Escrituras dizem o seguinte sobre dízimos e ofertas:
a) Devemos trazer nossos dízimos e ofertas à tesouraria da casa de Deus (casa do tesouro, Ml 3.7- 12).

b) A casa de Deus é o lugar onde o povo de Deus é "alimentado".
O dízimo é para nossos dias? Sim, tanto no V.T. como no N.T. os participativos devem entregar o dízimo das suas rendas:

I ) O DÍZIMO ANTES DA LEI
a) Abraão (sob aliança, Gn 14:18-20).
b) Jacó (sob aliança, Gn 28:22).

II) O DÍZIMO SOB A LEI
Israel, aliança mosáica (Lv 27.30-33; Nm 18.20-24; 25-32).

III) O DÍZIMO SOB A GRAÇA
Jesus confirmou o dízimo. O dízimo não era da lei, mas antes da lei (Mt 23.33; Lc 11:42; 18.12; Hb 7.1-21).
"Roubará o homem a Deus? todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos: Nos dízimos e nas ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque me roubais a mim, vós, toda a nação. Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança" (Ml 3.8-10).

PRINCÍPIOS DO DAR
a) Dar-nos primeiramente ao Senhor (II Co 8.5).

b) Dar de boa vontade (II Co 8:3-12).

c) Dar com alegria (II Co 9:7).

d) Dar com generosidade, com liberalidade (II Co 8.2; 9.13).

e) Dar proporcionalmente (II Co 9.6; 8.14-15).

f) Dar regularmente (I Co 16.1-2).

g) Dar sistematicamente (II Co 9.7).

h)Dar com amor (II Co 8.24).

i) Dar com gratidão (II Co 9.11-12).

j) Dar como ministração ao Senhor e seus santos (II Co 9.12- 13).

DESTAQUE
O que dá pela LEI, dá por obrigação. O que dá por AMOR, dá por prazer. Louvado seja Deus.

CONCLUSÃO
Hoje alguns grupos, até evangélicos, vivem uma verdadeira exploração das pessoas bem intencionadas, em relação ao dinheiro. Há denominações que administram bem os seus dízimos e ofertas, à estas que o tempo já demonstrou responsabilidade e compromisso com o Reino de Deus, são dignas de receberem os dízimos e ofertas de seus membros, porque neste caso está administrando o trabalho e a dignidade de vida de cada um. Sejamos dizimistas. Em nome de Jesus!

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